umatesaofilhadaputa

sábado, setembro 30, 2006

Espero por ti...




















...Porque és o homem da minha vida. Espero por ti porque sei esperar. Porque há uma voz firme e incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos meus sonhos...

Espero por ti.


Esperei, espero, esperarei... enquanto aí estiveres para mim....

E porque hoje, estou nesta angústia, queria apenas fazer amor como se fosse o último, mergulhar os meus olhos nos teus e pedir-te para me foderes sem cerimónias, à bruta como eu gosto. Entregar o meu corpo e receber o teu. Não consigo suportar as saudades a distância, a tesão...

Hoje queria mergulhar os meus olhos nos teus...
Porque tu tens o mar nos olhos e eu tenho os olhos no mar...


quinta-feira, setembro 28, 2006

Mudamos, simplesmente...














Há alguns anos atrás seria imposível eu aceitar o envolvimento sexual com outra mulher. Nem sequer daria oportunidade para comentar o assunto. Viraria as costas e pronto, assunto encerrado! Hoje estou mudada. Muito mudada em relação a certos preconceitos e certos tabús que nos vêm instituindo desde garotas. Não que tenha sido mau, mas hoje penso que me sinto mais eu, mais liberta, mais feliz. Tenho uma relação com o cheio de tesão muito feliz, não é ainda para mim uma relação plena, é uma relação que falha pela distância, uma distância que ambos não queremos mas que por imposição de trabalho e outras nos obriga a estarmos longe um do outro.
Há um mês que ele está longe num outro país em trabalho. Mas apesar disso, este último mês foi um mês muito feliz para ambos. Senti-o sempre tão próximo de mim, como se na verdade dormísse-mos abraçados todas as noites.
Numa destas noites, em tom de brincadeira, perguntei-lhe se tinha aguma fantasia que eu pudesse satisfazer. Respondeu-me: - Tenho! Quero estar contigo e com outra mulher. Quero ver-te abraçada a ela a beijá-la e a foderem-se ás duas. Quero estar com as duas e foder as duas. Entrei na brincadeira e temos gozado muito com ela e o engraçado é que também não me senti ameaçada.

Há alguns anos uma amiga minha, enquanto eu preparava o jantar para os três, perguntou-me se ele não teria a fantasia de estar com duas mulheres. (Segundo ela todos os homens a tinham). Éramos mesmo muito amigas, daquelas amigas que têm sempre muito que dizer. Naquele dia senti-me ameaçada. Imaginei imediatamente a cena e imaginei-a com ela. (A ela não lhe desagradava nada o cheio de tesão) e isso também já eu sabia há muito tempo. Eu própria ingénuamente lhe tinha aguçado o apetite nas dicrições que fazia dele. Hoje sei que não há muitos homens por aí como ele e ela fez-me ver que alguns dos relacionamentos que mantivera eram cheios de falhas. (Se eram bons na cama eram instáveis emocionalmente, se estavam bem emocionalmente não davam uma para a caixa na cama). Enfim as coisas também não lhe corriam da melhor maneira. E uma relaçãozinha a três caía mesmo bem.

Todas nós somos dotadas de um aperfeiçoado "sistema de alarme". O incrível é que quando "o sistema" dispara nunca estamos enganadas. Como vos estava a contar, fiquei em choque, com a naturalidade com que ela tinha feito a pergunta, para mim ao invés de pergunta achei mais que aquilo era mais "uma sugestão". Fiquei numa irritação que não vos passa pela cabeça. Respondi-lhe bruscamente. Disse-lhe que ele não tinha fantasia nenhuma e que eu nunca iria consentir em semelhante situação. Estava completamente fora de causa e o assunto ficou ali encerrado.

Agora passados vários anos sobre essa tal conversa, verifico que afinal a tal fantasia existia. Talvez não existisse àquela data. Mas existe agora. Existe e contagiou-me! Já não me parece tão mal. Não vou passar a ser Bi nem nada disso. Todos vão manter as suas posições e eu sei que todos vamos ter muito prazer.

Depois de viajarmos durante alguns meses por este universo cibernético, vemos que outras pessoas tiram partido da sua sensualidade e que disfrutam da sua sexualidade em pleno, criando momentos agradáveis e descomprometidos.

Agora temos uma fantasia com a qual brincamos todas as noites. Temos outra mulher entre nós, vamos enchê-la de mimos, enchê-la de tesão e ela vai dar-nos muita tesão a nós, não tenho dúvidas.

domingo, setembro 24, 2006

Não lhe ia resistir...














Avança para mim de olhos fixos com um sorriso nos lábios. Impossível desviar os olhos. Tem uns olhos penetrantes verde água. Deixam-me sempre, como que suspensa! Continua avançar e diz-me: - estou cheio de tesão e quero foder-te. Continuo quieta à espera. Desaperta rápidamente a minha blusa cheia de botões, fazendo saltar os meios seios para fora. Beija-os sôfrego, como se nunca os tivesse beijado antes, enquanto se roça por mim. Com a outra mão percorre as minhas pernas à procura de uma abertura. Procuro a boca dele que beijo. Adoro aquela boca, quando a começo a beijar não tenho vontade de a largar, é como se tivesse um iman e me estivesse sempre a atrair. Aquele corpo que eu adoro estava já colado ao meu. Encosto suavemente o meu rosto ao seu ombro e aspiro o perfume da sua pele, que me deixa ainda mais excitada. Com a mão que mantinha livre continua a subir-me a saia, desce-me as cuecas. Sabia que não lhe ia resistir. Sentia o coração dele a bater descompassado, gemi baixinho, quase a ter o primeiro orgasmo. Continuava de pé. Agora com a boca dele colada ao meu ouvido continuava a murmurar: - Já viste o que tu me fazes? - Por tua causa estou com uma tesão filha da puta!
Não consigo responder. Mantenho o equilíbrio, a custo. Procura a minha coninha para o meter dentro de mim. Seguro-o, sinto-o a latejar de tanto desejo que mal consegue conter. Continua a devorar a minha boca os meus seios que me doem com tanta tesão. Mal consigo respirar, abraço-o e puxo-o mais de encontro ao meu corpo agora já práticamente nu. Na minha mão continuo a segurá-lo com força de encontro à minha entrada do prazer.
Agora...murmurou ele. Vem-te comigo, quero que te venhas comigo...!!
Sinto-o estremecer... e naquela convulsão de prazer sinto aquela esporra imensa a escorregar nas minhas pernas.
Continuamos imóveis, abraçados, exaustos e maravilhosamente esgotados....

sábado, setembro 23, 2006

Diário da tua ausência...

















"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa.


E se ela não vem ter connosco, nós esperamos.

O verbo esperar torna-se tão imperativo, como o verbo respirar.

A vida torna-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar.

O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível.

É mais fácil esperar do que desistir.

É mais fácil desejar do que esquecer.


É mais fácil sonhar do que perder.


E para quem vive a sonhar é muito mais fácil viver".



Não é meu, mas podia muito bem ser. Pertence à Margarida Rebelo Pinto.

(Não consegui resistir, é bonito de mais. Tem tudo a ver comigo, contigo...)

Volta depressa, para mim...tenho muitas saudades....

Prazer...


No amor adoro ser provocadora e intensa.

Sempre achei que o prazer depende da intensidade do jogo. Naquele fim de tarde sentia-me particularmente gulosa. Como sempre fazemos, depois de jantarmos, damos um passeio a pé, conversamos sempre muito de tudo e de nada. O importante, penso eu, é que temos sempre muito que falar. Eu gosto particularmente das nossas conversas. De vez em quando paramos e de mãos sempre dadas, trocamos um daqueles beijos, ora suaves, ora intensos e continuamos o passeio. Escusado será dizer que com estas trocas ocasionais de beijos e com toda esta proximidade as coisas vão aquecendo. Depressa anoiteceu, voltámos para o carro. O tempo tinha arrefecido bastante, mas nós não. Curiosa, vejo-te em manobras à procura de um sítio para estacionar, aonde pudessemos ter algum sossego, não te apetece voltar para casa, dizes-me. Estacionamos, já não falamos. Estamos ali abraçados entre beijos, as tuas mãos percorrem o meu corpo. Beijas as minhas maminhas que saltam imediatamente do meu soutien de renda italiana. Com a mão que ficou livre, sobes ligeiramente a minha saia curta e avanças sem cerimónias até à minha coninha que já estava bem molhada. Também eu estou desejosa de ti. Provocadora, pouso a minha mão naquele volume que me deixa cheia de tesão. Suspiro... Está como eu o imaginava, duro, erecto, a chamar-me.

Voltas a beijar-me e perguntas-me a medo: - Apetece-te? - Queres dar-lhe um beijinho?
Apossa-se então de mim um desejo enorme de te dar prazer.
Desapertas o cinto e os poucos botões. Eu solto-o da peça de roupa branca. Agora na minha mão ali está ele e eu.
É a minha primeira vez, o meu primeiro broche, o primeiro broche da minha vida! Nunca o tinhas pedido. Nunca eu to tinha sugerido.
Sorri. Sem te dizer nada, pensei: - Andava mortinha por fazê-lo! Queria mesmo experimentá-lo!

Sem muito jeito, inclinei-me para ti. Então, pela primeira vez, pude experimentar essa sensação de o ter na minha boca, de o poder chupar devagar, depressa, como me apetecesse. Inclinas-te no banco, dizes-me que páre, que assim não aguentas.... eu gosto quando me dizes que não aguentas... gosto de te sentir assim duro, cheio de tesão na minha boca, de repente sinto-o pulsar,consegues murmurar ainda: - Ai filha... e aquela esporra imensa enche a minha boca.



terça-feira, setembro 19, 2006

Saudades...muitas!!













Hoje este post é dedicado a ti. A ti, que estás longe. A ti, de quem sinto saudades.
Não sei dizer isto de outra maneira. Não consigo fazer de conta que não sinto nada. Tenho que te dizer... tenho saudades... das tuas mãos nas minhas, da luz dos teus olhos, dos meus braços ao teu redor, da tua boca na minha, do teu corpo colado ao meu.

É dedicado a "ti", que me fazes sentir simplesmente mulher!!

sábado, setembro 16, 2006

"Minete...de oiro" ou, se quiserem, um Minete "comme il faut"...

Este é um assunto muito falado por aqui. Para mim quase que é um assunto novo. E digo quase porque, como já tive ocasião de vos contar, perdi muitos anos a fazer de conta que estava tudo bem na minha vida sexual, sem estar. E já agora para aqueles que ainda não tiveram ocasião de ler os posts anteriores, refiro que o não estar bem na minha vida sexual nada tinha a ver com a minha participação. Gostava e continuo a gostar de fazer amor, como usualmente dizemos. Por falar nisto, lembrei-me que curiosamente nunca inventei uma dor de cabeça como desculpa para me esquivar. Sempre estive e estou pronta. Claro que se me sentir demasiado cansada não faço fretes. Penso que isso nunca dá bom resultado. Também vos digo que o meu cansaço se resolve com um banho. O banho tem para mim aquele efeito maravilhoso de me relaxar, de me fazer sentir de bem comigo. Como vos estava a contar, o caso é que nestes anos todos nunca tinham experimentado em mim o que vulgarmente chamamos de sexo oral.
Por diversas vezes vi cenas dessas em filmes e digo-vos que na altura achava essas cenas obscenas. Uma verdadeira nojice. Tudo isso era fruto do que me iam "metendo" na cabeça, em vez de meterem o que deviam, nos sítios certos. Até aqui tudo bem! Cada um pode pensar o que quiser. Cada um pode formar ideias erradas como quiser.

Ora, quando conheci "o cheio de tesão", o caso mudou muito de figura.
Com ele fui aprendendo e digo aprendendo, porque eu estava mesmo ali a aprender. Com ele podia fazer o que me apetecesse, ele gostava dos mimos todos. Nunca me segurou na minha mão para que eu parasse. Deliciava-se. Eu achava o máximo ter alguém assim tão receptivo. Alguém que achava tudo natural e que tinha prazer comigo. As coisas foram evoluindo connosco e numa das vezes em que estavamos juntos perguntou-me se gostava de lhe dar "um beijinho", vocês sabem aonde, certo?! - Não me fiz rogada, pelo contrário adorei o convite. Ele adorou aquele contacto e a partir daí nunca mais deixei de o fazer.

Até aqui tudo correcto. O problema surgiu quando "o cheio de tesão" me sugeriu que também ele me gostava de dar uma prenda. "Um minete"! Entre o posso e não posso, deixas não deixas... lá me fui convencendo de que provavelmente estava a ser parva em não me deixar provar. Curiosamente achava muito normal fazer-lhe um broche, mas um minete a mim não achava bem. Ficava sempre a pensar: e se ele não gosta? bem, um autêntico dilema, vocês sabem como é. Queremos e não queremos, achamos bem e não achamos. Penso que já todos já passaram por estes estados em que não sabemos para que lado havemos de cair.
Para me descontrair e porque ele continuava a tentar convencer-me, dizia-me: - Se tu tens prazer e me dás prazer, quando me fazes um broche, porque é que não hás-de ter prazer se eu te fizer um minete?! Eu sorria, envergonhada, abanava com a cabeça um sim, sem me decidir.

Então um dia, lá aconteceu. Não me consegui descontrair. Não fez bem. Não gostei. Pedi-lhe para parar.
É certo que o meu ponto alto de prazer é a minha coninha. No entanto nunca tinha descoberto o prazer com este acto de tão sublime entrega. Com ela sempre tive prazer mas nunca através do minete.

Continuamos a conversar sobre o tema. Eu fui ficando cada vez mais informada sobre ele. Até que um dia, sem querer, ao ler um destes blogs, dou de caras com uma resposta do Miguel Sousa Tavares a uma leitora que se queixava de mau sexo. Já todos leram essa resposta do Miguel a essa tal leitora. A curiosidade é que dias antes o meu "cheio de tesão" tinha dito quase textualmente o que o Miguel dava agora como resposta à referida leitora. Nós mulheres (algumas de nós) somos as causadoras de mau sexo. Nós mulheres, temos o dever de expressar o que gostamos e o que não gostamos e como gostamos. Bateu-me fundo a maneira como o Miguel, com a frontalidade que lhe conhecemos, respondeu a uma lamechas qualquer que se queixava que depois de vários parceiros lhe fazerem "minete" e em que admitia que fingia orgasmos atrás de orgasmos, se queixava que os homens fazem mau sexo.

Interiorizei que estava errada. Que tinha o dever por mim de experientar uma sensação nova, que a todas satisfaz e que eu, com anos de ideias pré-concebidas, não conseguia gozar em pleno.

Parti de cabeça limpa. O "meu cheio de tesão" estava lá com toda atenção, com todo o carinho que sempre me dispensa. Desta vez estava preparada. Desta vez eu também queria. Guiei-o, indiquei-lhe todos os sítios que havia de percorrer, aonde devia tocar e como devia tocar. Ficou-me gravado o gosto da lingua dele na minha vagina com aquele vai e vem frenético. O apertar suave do meu grelinho com os lábios, só uma ligeira pressão, como eu gosto. Os beijos que depositou na minha boca com o meu gosto. Com uma das mãos apertava os meios seios com força. A boca gulosa continuava... lá em baixo uma delícia... Estava encharcada de tanta tesão. Sem aguentar mais, segurei-lhe as mãos com força e explodi num gozo sublime.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Por favor, não sorria assim dessa maneira para mim...!!




















Olho para ele entre o admirada e o divertida. Nervoso passa as mãos pela manga da camisa.
- Já viu como me põe? diz-me!
Continuo a olhar para ele e penso: "que fiz eu para contribuir para este nervosismo?"
Reparo nas mãos. Tem as mãos grandes com dedos compridos. Fica sempre entre o nervoso e excitado. Quando lhe falo fica vermelho, gagueja. Desconcentra-se do assunto que ali o leva.
Se a ele eu excito, a mim ele nem por isso. Faz sempre questão que seja eu a atênde-lo. Chega a esperar por mim 2 horas. Quando chega enfim a vez dele, faz sempre questão de me cumprimentar. Não gosto daquele contacto. A minha mão fica frouxa dentro da mão dele que é grande em comparação com a minha. Gostava de o poder evitar mas não consigo. Senta-se. Trás com ele três folhas brancas A4, com as perguntas que me quer fazer. Recosto-me na cadeira, aquilo agora vai durar. Continua nervoso, prepara a primeira pergunta. Sem o deixar terminar interrompo-o e dou-lhe a resposta. Com um sorriso aberto diz-me com voz arrastada: - Deixe-me terminar...
Sei a pergunta e já lhe dei a resposta há algumas semanas atrás. Responde-me: - Era só para ver se estava com atenção. Agora sou eu que me remexo na cadeira, irritada, lanço-lhe um olhar que o podia matar logo ali. Não percebe, ou não lhe apetece perceber.
Gosta destes jogos. Gosta de testar a minha paciência e a minha firmeza em relação a ele. Usa e abusa do estatuto dele. Em contrapartida mantenho-me correcta e distante das provocações e dos convites.
Passa à pergunta seguinte. Ouve-me com toda a atenção e vai escrevendo como se de um ditado se tratasse. Remexo-me na cadeira. Estou farta destes testes. Faz-me testes de inteligência permanentemente, gosta de testar a minha memória que é realmente fenomenal. Fixa os olhos em mim de forma penetrante e insistente. Há já alguns anos que se vem a insinuar. Nunca perde a oportunidade de me elogiar. Para além de gostar do meu trabalho, aprecia a minha figura. Interrompe as perguntas da folha A4 e diz-me: Permite-me que lhe diga uma coisa? Enjoada digo: - diga. Avança com a pergunta: - Como é que consegue? Continuo impaciente: - Consigo o quê? - Todos os dias, estar sempre impecável? - é verdadeiramente notável o seu bom gosto! Percorre os olhos pela sala e volta ao ataque: - Já reparou nas suas colegas? respondo-lhe secamente com um "não reparo nessas coisas". Continua sem desistir. Já reparou como se veste? Desta vez, pergunto-lhe: - Então, qual é a próxima pergunta? Responde-me nervoso: - é tão mazinha para mim. Continua a avançar, ignorando a minha pergunta, inclina-se mais sobre a minha secretária e diz: - Já reparou como é que anda vestida? Ninguém nesta sala tem o seu bom gosto. Sorrio, então. Agora estou mesmo a ficar divertida. Não desvio o olhar dele. Estou segura. Nunca me vai conseguir conquistar, disso eu estou certa. Levanto-me da cadeira e faço de conta que preciso de mais papéis, fica sentado a observar-me. Continua atentamente a olhar-me sinto o olhar dele a percorrer todo o meu corpo, olha insistentemente para as minhas pernas, descaradamente faz-lhes um elogio, o meu tom de pele também não lhe passou despercebido. Não lhe respondo. O agrado está-lhe estampado no rosto, continua com um largo sorriso, aparvalhado. Sinto-me cansada. Desejo que se vá embora, que aquilo termine rápidamente.
Volto a sentar-me, olho para o computador para evitar aquele olhar que me aborrece.Volta a gaguejar. - Tenho outra pergunta, mandei por fax...Interrompe-se novamente, olha para mim e estende as mãos na minha direcção, tremem visivelmente e diz-me: - Está a ver como me deixa? - Isto nunca me aconteceu antes.
Levanta-se e diz :- Vou-me embora. Volto amanhã. Não a maço mais. Continuo afastada da secretária. Estende-me a mão que aperto sem vontade. Volta a fazer o convite: - Gostava muito de a levar a jantar...! - recuso cortesmente e friso-lhe: - Isso está completamente fora de questão. Roda sobre si, embaraçado com a minha resposta.Consigo perceber a irritação com que ficou. - Volto para a semana então, 2ª feira, pode ser?- vai cá estar? - aceno com a cabeça afirmativamente. Ainda me diz: Se for de férias, diga-me. Sorrio novamente. Como se tivesse apanhado um choque, inclina-se para mim e diz-me: Por favor...não sorria assim dessa maneira...!Volta na próxima semana. Azar, não me consigo ver livre dele, penso eu.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Meias Pretas...


...adoro meias pretas! Tu também. Há uns anos atrás não era muito comum o uso de meias pretas de seda com renda, continuam a não ser. Há quem as use só em ocasiões excepcionais. Eu já as usava, continuo a ser fã. Quando viste como elas assentavam nas minhas pernas, deliraste. Está a acabar o Verão, vem aí o Outono, o frio e com ele vêm as meias pretas. Viva o Outono, viva a lingerie que vos faz perder a cabeça.


Vivam as mulheres que adoram seduzir e ser seduzidas...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Este fim de semana...



....comprei!



uma verdadeira delícia!!





Parabéns, Pecadora!

domingo, setembro 10, 2006

Apeteces-me...Vens...?




















Hoje acordei, com uma tesão filha da puta. Acordei naquela posição que tu adoras e que não lhe consegues resistir. Até a mim ela me enche de tesão, deitada de barriga para baixo, a perna esquerda ligeiramente flectida, despida, apenas com o lençol a tapar o meu corpo.
Apeteces-me sempre que acordo nesta posição, apeteces-me cada vez mais. O tempo vai passando e eu não me habituo nunca a ter-te longe mim. Hoje queria que estivesses aqui, que me abraçasses, que me beijasses e nessa posição em que acordo e que tu tanto gostas te deitasses sobre mim e mo desses a sentir. Adoro quando o sinto assim, enterrado nas minhas nalguinhas cheio de paixão, enorme e teso com a cabecinha a lambuzar-me e me murmuras ao ouvido, numa tesão quase insuportável: - Ai filha... que me esporro todo!

Hoje apeteces-me muito, vens...?!


sábado, setembro 09, 2006

Adoro brochá-lo...


...Adoro ajoelhar-me no chão à tua frente quando estás sentado no sofá. Enteso-me só de ver o teu olhar guloso!

Suavemente tiro-o para fora dos boxers, lambo-lhe a cabecinha, meto-o na boca, chupo-o, mamo-o, brocho-o, enquanto que, com ele assim dentro da minha boca, te bato uma punheta. Invade-me uma tesão filha da puta e sei que contigo acontece o mesmo. Quando que me dizes: - Pára... pára... - é quando o brocho ainda mais e te obrigo a esporrares-te todo na minha boca...engulo a langonha toda até à última gota.

A seguir tratas de mim e da minha tesão...

quarta-feira, setembro 06, 2006

É madrugada...






















5.00 h.- é madrugada, adoro a madrugada. Esta é a minha hora de eleição. Nesta hora preguiçosa, acordamos sem sono, esta é para mim uma hora erótica. É nesta hora em que ainda não nos queremos mexer muito. Mais abaixo, nos nossos corpos, percorre-nos uma leve tesão. Abraço-o. Pego-lhe no sexo já teso e acaricio-o. Com este contacto sinto-o avolumar-se mais ainda. Percorro-lhe suavemente o corpo e estremece sensível quando sobre a sua pele nua escrevo: Madrugada!

Beijo-lhe os dedos. Gosto de meter o indicador dele na minha boca, faço-o deslizar para a ponta da minha língua húmida e lentamente... começo a chupá-lo. Nunca o tinha feito antes, apenas o fiz com ele, não se apercebe.

Eu reajo, o meu corpo nu pede-me a boca dele. Dá-me a sua língua incansável. Faz-me ressaltar os mamilos já tesos, gosta de mordiscá-los de vez em quando.
Subo devagar para o corpo dele e deixo-me escorregar e com ele enorme e erecto dentro de mim começo em suaves movimentos de vai e vem...

Fecho os olhos, estremeço. O amor é sempre melhor quando fechamos os olhos.
É madrugada e estamos no Inverno.

Chegou enfim o tal dia...















Finalmente fomos para um pequeno hotel perto da minha Universidade. Tomámos banho calmamente e quando saí da casa de banho ele já estava deitado. Sentia-me nervosa, como não podia deixar de ser. A mim, ele parecia-me calmo. A pouco e pouco lembro-me que comecei a ficar mais serena. Para que o ambiente não ficasse muito opressivo, eu tinha-lhe pedido para levar uns cds, com música. Quando saio da casa de banho ele levanta-se e fica à minha frente apenas com uma peça de roupa branca.

Ficamos então de frente, eu descalça com com uma bonita camisa de dormir que tinha comprado dias antes numa loja de lingerie. Parecia uma noiva e sentia-me uma noiva.

Ficámos então abraçados, envolvidos pela música que tocava baixinho. Dou o meu melhor para que o prazer o invada, a minha mão entrou suavemente dentro da peça de roupa branca em busca contínua do sexo erecto. Ele, devagar, arrasta-me para a cama que já se encontrava aberta. Antes contemplara-me emocionado pela excelente compra que tinha feito.

- Estás linda. Tiveste muito bom gosto, disse-me.

E estava mesmo. Eu sabia. Se gostamos do nosso corpo e gostamos do que vemos, os outros também hão-de gostar.

Sentia-me bem. Puxou-me então para cama e começou a beijar-me devagarinho e a acariciar as minhas maminhas. Eu beijava-o ao de leve com alguma timidez, nunca me acontecera nada de semelhante e estava um pouco inibida.

Para meu grande espanto, faz-me subir para cima do corpo dele para eu fazer o quisesse.
Lembro-me de ter pensado que aquilo era muito estranho, será que não estava a gostar, será que tinha feito alguma coisa que não estivesse bem? Com estes pensamentos todos na minha cabeça ele continuava a insistir: - Eu não vou fazer nada, tu é que comandas!

Mais tarde percebi tudo!
Estava a dar-me a oportunidade de eu ter prazer, de eu tirar o melhor partido do corpo dele, não era inércia, não era desinteresse. Queria que tivesse prazer e que tirasse o melhor partido daquele momento.
O extraordinário, era que até ali nunca ninguém se tinha preocupado com e como é que eu queria fazer amor. Qual a posição que mais me agradava, preliminares, "esperar por mim", por exemplo.

Foi muito boa para mim esta minha primeira experiência. Muito boa mesmo. Nunca mais esqueci aquele dia, que foi um dia decisivo sobre muitos aspectos da minha vida. Para ele também, hoje eu sei-o. Os alicerces deste amor bonito fomos construindo ano após ano sempre de mãos dadas.

Naquela altura gostava dele, hoje adoro-o. Viver sem ele seria impossível.

Para as mulheres que aqui me lerem, deixo-vos uma mensagem:

- Tenham a ousadia de cortar as amarras da infelicidade. Uma coisa vos digo: mais infelizes não ireis ficar.
Esqueçam conceitos e preconceitos! Isto tudo para vos dizer que o sexo ousado é bom, satisfaz. Fazemos jus à nossa sexualidade, ao facto lindo de um dia termos tido a sorte de sermos mulheres, mulheres que gostam da sedução e que acabam por fazer do amor um jogo agradável proporcionando momentos felizes e inesquecíveis.

A ti que um dia foste um doce desconhecido, deixo-te esta mensagem:

És a minha maior fantasia, quem realiza os meus desejos, quem me dá prazer. Adoro estar assim, contigo dentro de mim...


Afrodite


domingo, setembro 03, 2006

Primeiro encontro...Part II























Depois do primeiro encontro, muitos outros se sucederam e com eles o avanço da nossa relação.
Lembro-me que avançavas devagar, como que com medo de me assustar, como se te pudesse fugir. Namorávamos no carro depois de longos passeios onde falávamos de tudo. Dos nossos gostos, das nossas vidas, dos nossos trabalhos. Nas horas que passávamos no carro pegavas na minha mão e deixavas-a descair distraídamente no teu colo, perto "dele", conseguia ver o volume que fazia, depois conseguia senti-lo duro e teso. Gostava daquela sensação de o saber preso mas ansioso por mim.
Querias ver sempre as minhas maminhas e a lingerie que trazia vestida, perguntavas sempre se as cuecas eram iguais.
Lembro-me das tuas mãos. Divinas, sem cerimónias ao fazerem subir ligeiramente a minha saia, enquanto me perguntavas: - Não te importas?
Acenava com a cabeça o meu consentimento, então as tuas mãos continuavam a subir e a explorar suave, mas firmemente, primeiro pelas minhas coxas, virilhas e depois com insistência penetravas os teus dedos em mim. Sentia-me encharcada e louca com a tesão, tocavas-me ao de leve, devagar, com muito carinho e davas-me os teus dedos para chupar.
Obediente, chupava-os gulosa.

Lembro-me de me teres perguntado se o queria ver. Desapertaste o cinto, abri eu os poucos botões, soltei-o da peça de roupa branca, apareceu-me enorme erecto, um gozo. Olhei-te entre o envergonhado e o desesperado. Agora estava ali, na minha mão, podia fazer com ele o que eu quisesse, ou quase, já que continuavamos dentro do carro e as coisas são sempre um pouco limitadas.Mesmo assim consegui brincar bastante com ele. Bati-te uma punheta, acho eu que um pouco desajeitada, não sabia o teu ritmo, batia como se tudo se passasse no meu próprio corpo e as coisas, aprendi mais tarde, não são assim. Todos nós temos uma cadência própria, ora mais devagar, ora mais rápido. Hoje sei isso, mas na altura, confesso com grande pena minha, essas habilidades não eram muito apreciadas lá por casa e eu que já tinha algums anos de casamento, parecia (e era) mesmo uma artolas desajeitada. Passámos o resto do dia desesperados a desejar comermo-nos um ao outro e a refrearmos os apetites. Decidimos que no próximo encontro as coisas tinham que mudar de rumo. Tínhamos que estar juntos de outra maneira e as minhas vergonhas, que eram sinceras, tinham que acabar.


sábado, setembro 02, 2006

Primeiro encontro...




















Depois de passarmos a maior parte do tempo ao telefone, era inevitável não nos encontrarmos.
Marcámos então o primeiro encontro. Neste primeiro encontro não havia nada de premeditado. Ambos o desejávamos. Eu conhecia-o por uma fotografia deixada ao acaso na minha secretária, ele entretanto tinha-me pedido para eu lhe mandar umas fotos .
Mandei-lhe as fotos. Deve ter gostado, uma vez que se decidiu fazer uma viagem de perto 300 Km. Na altura ele estava a trabalhar no Alentejo e eu em Lisboa.
Marcámos então o dia e a hora.

Escusado será dizer que eu estava num nervosismo que não consigo descrever. Penso que era natural já que para mim toda esta situação me era muito estranha, mas ao mesmo tempo muito tentadora. O jogo tinha começada há algum tempo atrás e eu achava-o muito excitante.

Lembro-me que levava vestido um bonito saia e casaco cor de rosa, com uns sapatos de salto baixo brancos.

Não preciso de vos dizer que eu sempre me preocupei muito com o meu aspecto. Preocupo-me com o meu visual, em cada detalhe: cabelo, mãos, pele, boa lingerie, roupa e sapatos.
Cada mulher é um universo e eu desde sempre gostei do meu aspecto e do impacto que ele tem nos outros. Ou eu não pertencesse àquele grupo de mulheres que é mulher e gosta de o ser.
Portanto parti para o meu primeiro encontro com a certeza de que ele não iria ficar desapontado.

Quando cheguei numa carrinha branca ele já estava à minha espera. Saio da carrinha, mas continuo nervosa como se fosse para um exame.
São feitas as apresentações e começamos a passear. Estávamos em Lisboa perto dos Jerónimos.

Lembro-me que ele quis beber um café e pediu um pastel de nata, eu não quis nada.

Conversámos muito como sempre. Pairava já no ar uma atracção recíproca, com trocas de olhares cúmplices mas não havia pressas.

Lembro-me também de termos de passar uma passadeira de uma rua muito movimentada e de a mão dele ter procurado a minha e a minha a dele. Gostei do contacto da mão dele na minha. Desde aí nunca mais as nossas mãos se voltaram a separar.

Num túnel por onde passámos atreveu-se a dar-me um beijo que eu aceitei. De vez em quando parava de conversar e beijava-me. As nossas mãos continuavam juntas. Quando anoiteceu cada um teve que ir para a sua casa, ele tinha ainda uma grande viagem pela frente eu nem por isso.


A minha última fantasia...















Antes de avançar mais com a minha história, quero contar-te a minha última fantasia:


Hoje acordei a pensar como quero que seja o nosso próximo encontro.
Sem mais nem menos comecei a ficar com uma bruta tesão, com uma tesão filha da puta.

A princípio pensei que me podia acalmar, mas não!
Ando com esta fantasia que não me larga.

Imagino-me: deitada na cama e tu de joelhos por cima de mim, dás-me esse caralho quente e teso na minha boca, chupo-o com gosto, passo a minha lingua na cabecinha dele. Ao mesmo tempo, esfrego o "nosso amigo" no meu grelinho duro, enterro-o depois bem fundo, enquanto tu bates uma punheta e te desfazes em langonha na minha boca. Engulo-a até à última gota, enquanto me fodo na cona encharcada de tanta tesão.

Pensar nesta fantasia provoca-me orgasmos múltiplos, numa tensão erótica quase insuportável.

(Não podes saber, mas a meio do que acabei de escrever tive que parar para me masturbar , para me foder toda com ele enterrado na cona). Tal é tesão que sinto só de pensar nisto.


Para quem não saiba o "nosso amigo" é um caralho-vibrador que comprei numa sex shop, muito perfeito, muito real que eu uso com todo o gosto embora não use a função vibrador.