umatesaofilhadaputa

quarta-feira, agosto 30, 2006

Se um se mostrava inábil e preconceituoso...























...o outro, para minha grande satisfação e meu grande prazer, revelou-se-me de uma habilidade inexcedível e uma maneira de estar comigo tão à vontade, que me deixou agradávelmente surpreendida!

Um dia cheguei a casa e em cima da minha secretária estava uma fotografia de um desconhecido. A fotografia, vim a saber mais tarde, era de um amigo de uma pessoa da minha família muito chegada a mim, por sinal. Nessa altura ela andava muito entusiasmada com um novo amigo que tinha encontrado na Internet a propósito de umas dicas de um jogo muito conhecido nesse tempo. Práticamente falávamos sobre esse novo amigo todos os dias. Engraçado era que, sem um saber do outro, davamos opiniões e falavamos sobre assuntos idênticos tendo a mesma prespectiva das coisas.
Passadas algumas semanas a fotografia continuava esquecida na minha secretária. Nas minhas pausas, lembro-me de pegar na foto e de ficar a olhar para ela perdida nos meus pensamentos.

A fotografia revelava um homem moreno, de olhos verdes com um sorriso simpático. Lembro-me que tinha uma das mãos ligeiramente levantada enquanto conversava, gostei das mãos dele.

O tempo foi passando e nada de novo. Até que um dia chego a casa, sento-me ao computador que já se encontrava ligado e sem me aperceber, entro no Irc com um nick que não era o meu. A janela do Irc abre-se de imediato e eu, sem me lembrar que não tinha sequer alterado o nick que estava a ser usado, dou de caras com o nick do estranho da foto.
Apanhei um grande susto, cumprimenta-me, já que ele pensava que eu era a pessoa do nick que ele conhecia. Grande confusão (eu digo que não sou a pessoa do nick, ele simplesmente não acredita), pensa que do outro lado a amiguinha se estava a divertir com ele. Os dias passam, continuamos a falar agora já com hora marcada para nos encontrarmos no Irc, ele continua a pensar que a brincadeira se mantém, anda desconfiado, confuso. A minha conversa era diferente mas...

Ao fim de, talvez uma semana, desfez-se então a confusão e começamos a falar ao telemóvel. Lembro-me que tinhamos sempre assunto. Eu adorava ouvi-lo do outro lado, nunca ninguém se tinha importado tanto comigo, nunca ninguém me tinha feito perguntas como ele me fazia, nunca tinha tido tanta atenção. Ninguém tinha querido saber, até àquela altura, aonde é que eu estava aonde é que ia, etc.

É claro que, com tudo isto, eu andava muito entusiasmada. As conversas avançavam, mas eu não me conseguia zangar. Vacilava, assustada entre a vergonha e a excitação que toda aquela situação tão nova para mim me causava.

Estranho para mim foi que, mesmo muito antes de nos termos encontrado casualmente no Irc, eu adormecia com o rosto dele no meu pensamento.

Pior do que isso, é que quando me deitava, imaginava as mãos dele a percorrerem o meu corpo. Não conseguia resistir e acabava por me masturbar. Lembrava-me do rosto dele, dos olhos da boca... E gostava. Até ali quando isto me acontecia, não tinha o rosto de ninguém, nem sequer me lembrava, por exemplo, do meu ex.


terça-feira, agosto 29, 2006

Nem sempre foi assim...Part II















Não me vou alongar com mais descrições sobre a minha vida sexual com o meu ex-marido. Penso que o essencial está dito. Mentalidades como a que vos acabei de descrever pertencem ao passado. Hoje, as mulheres são pessoas seguras de si mesmo, hoje as mulheres sabem muito bem o que querem e o que não querem.

Querem agradar aos seus parceiros, querem entrar nos jogos de sedução sem tabus, sem falsas vergonhas sem preconceitos. Querem ter prazer e dar prazer.

De seguida conto-vos, como acabei por conhecer o homem, que é hoje o homem da minha vida...

segunda-feira, agosto 28, 2006

Nem sempre foi assim...





















...hoje sou outra pessoa, mas nem sempre foi assim. Conto aqui uma pequena história. Uma história que pode ser a de qualquer outra mulher, quem a ler pensará que podia ser a sua. Sei tudo isto, porque trabalho com pessoas. Pessoas que também me contam as suas vivências, pessoas que também em tempos tiveram sonhos e que um dia acabaram. Mas é de mim que aqui venho falar e, como vereis, acabou por não ser uma boa história. No entanto talvez a minha experiência possa ser útil a alguém, talvez a minha experiência possa fazer decidir alguma de vocês que aqui venha ler o que escrevo.

Na minha vida existiram apenas dois homens. O primeiro casei com ele, um daqueles casamentos convictos e assumidos de que seria para sempre. O meu marido nunca foi uma pessoa muito dada a muitos afectos, ao contrário de mim que vivia a esvoaçar à volta dele.

Aprendi a fazer amor com ele, faziamos amor sem beijos sem festas sem preliminares. Estranho, estão a pensar, não é? Com o tempo fui perdendo a vergonha, até porque com o tempo se não houver inovação, o sexo torna-se cansativo. E eu comecei a ficar mesmo cansada. Não sendo nenhum modelo, sempre fui uma jovem e depois uma mulher que despertava a atenção. Sempre tive todos os cuidados e preocupações de uma mulher normal. Nunca dormi de t-shirt esburacada. Preocupava-me com a roupa que usava para dormir, com a lingerie sempre bonita e impecável, com a minha higiene. Sendo tudo isto e sendo também saudável, era para mim estranho e foi-o, durante muitos anos, o facto de sexo com o meu marido ser uma pesada obrigação. Valiam-me as noites de zanga, se ousava fazer sugestões, insinuar-me, tentar entrar em certas brincadeiras, porque acabava do lado de fora do quarto onde dormíamos. Valiam-me e digo valiam-me porque, não dormindo no mesmo quarto, aproveitava então para me satisfazer à minha vontade, para me masturbar vezes sem conta. Ficava mais calma, os dias corriam melhor. O tempo foi passando nada se alterava eu deixei de ser jovenzinha, fiquei uma mulher, uma mulher que sabia que não tinha uma vida sexual normal. Sabia no entanto que comigo não havia nada de errado, mas só tive a certeza disso mais tarde tarde.
Muitas pessoas aguentam os casamentos porque têm um bom relacionamento na cama, outras há que nem na cama nem em lado nenhum e este era o meu caso.

Lembro-me que via muitos filmes na altura, e observava como os casais se relacionavam na cama. Hoje olho para trás e penso que na mentalidade do meu ex-marido ele deveria achar que, se me fizesse sentir verdadeiramente mulher, se me deixasse extravasar toda a minha sexualidade, poderia pôr em risco o casamento, ou então, como alguém me disse um dia, ele não gostavava de mim. Lembro-me também da fanfarronice dele com os amigos: há homens que gostam de se exibir perante os amigos do que fazem com as suas mulheres, aí eu ficava mesmo estúpida, porque eu nunca fiz parte daquelas peripécias que ele gostava tanto de insinuar. Como sou educada, nunca o confontei em frente aos amigos, mas em casa questionava as conversas, já que para mim eram puramente surrealistas.
Lembro-me também de lhe aconselhar tratamento médico, com bons modos, claro. Lembro-me dos insultos, lembro-me de nos últimos tempos do nosso casamento ser posta vezes sem conta fora do nosso quarto, porque não queria ser usada como se fosse um saco de despejos. De lhe exigir os beijos como eu queria, de lhe pedir que passasse as mãos pelo meu corpo suavemente. Claro que a palavra tesão nunca foi evocada durante aquele casamento, mas o que eu queria mesmo era que ele tivesse tesão comigo e eu com ele.

Queria que me fodesse como sei hoje que se fode, queria que me mamasse as mamas como sei hoje que se faz, queria brochá-lo à minha vontade, queria que me retribuísse com minetes como hoje me retribuem...

domingo, agosto 27, 2006

O primeiro...














...de muitos posts onde vou falar (espero que com alguma qualidade) das tesões filhas da puta que ele me tem provocado e provoca, das boas fodas que temos dado, das punhetas que lhe tenho batido, dos broches que lhe tenho feito e de tudo o resto que podem imaginar.